Perguntas enviadas por internautautas respondidas por um headhunter
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Tenho 34 anos e não sou um profissional focado na carreira. Nunca me senti sendo o melhor em determinada área ou assunto, sempre gostei de me destacar por conhecer de tudo um pouco. Tenho facilidade com o raciocínio lógico e acredito que penso rápido. Estou há quase 1 (um) ano como especialista em processos e nunca havia trabalhado diretamente nessa área. Resolvi fazer uma pós-graduação, estou cursando MBA em Qualidade e Produtividade, visando alavancar minha carreira. Estou no caminho certo? Como posso descobrir em que sou realmente bom? Marcelo
Marcelo,
Geralmente a gente é bom quando consegue fazer o que realmente gosta. Pelo que você diz o fato de gostar de conhecer de tudo um pouco se adéqua muito bem à carreira de especialista em processos. Nessa atividade você estará sempre trabalhando com processos e atividades de segmentos diferenciados. Aprende-se sempre coisas novas e muito provavelmente sem monotonia.
Acho que está no caminho certo! Se especialize. O MBA em Qualidade e Produtividade vai agregar conhecimento e abrir novas oportunidades.
( Iônio Melo da Talent Solution )
Sou Formado em Administração de Empresas e faço pós-graduação em Marketing e Vendas. Sempre trabalhei na área administrativa. Quando entrei na faculdade me apaixonei pelo marketing e quero seguir minha carreira nessa área, porém não possuo experiência, pois onde moro não há muitas oportunidades de crescimento na área, planejo no futuro abrir uma empresa também, qual o caminho correto a seguir para ter sucesso profissional? Leonardo
Leonardo,
A especialidade de Marketing e Vendas é bem dinâmica e oferece múltiplas oportunidades profissionais. Depois da Pós-graduação procure se fixar numa grande cidade onde você tem as sedes das principais empresas de nosso país. Inicie uma carreira ou em Marketing ou em Vendas e acumule experiência antes de tentar abrir sua própria empresa. Ser sucesso vai depender de sua força de vontade, habilidade pessoal e muita dedicação.
( Iônio Melo da Talent Solution )
Tenho 27 anos, sou engenheira de produção, pós graduada na área de segurança do trabalho. Fui me direcionando para área financeira, trabalhei em uma multinacional e a pouco tempo fui chamada para trabalhar como gerente financeiro em uma empresa familiar de médio porte com um ótimo faturamento. Não estou conseguindo me colocar em um ambiente tão desorganizado e sem procedimentos, onde as pessoas que lidero não estão satisfeitas no trabalho e não confiam nas mudanças que estou propondo. Essa atitude, acredito eu, que seja reflexo da cultura interna em que a diretoria não quer profissionalizar a empresa, misturando muitos aspectos familiares com profissionais. Sou muito motivada quando trabalho, mas já me sinto cansada com o clima da empresa. Como liderar essas pessoas? Se eu não me adapto a ambientes desorganizados e sou melhor em um ambiente de trabalho mais organizado isso indica alguma aspecto negativo para novas propostas de trabalho? Obrigada. Hilda
O cenário que você descreve infelizmente é típico de empresas familiares. Quando elas atingem um patamar de crescimento e faturamento significativo, sentem que é o momento de se profissionalizar. Entretanto é muito difícil para os controladores aceitarem as mudanças de estilo necessárias para que isso possa acontecer. Existe aí uma grande contradição, os controladores querem profissionalizar a empresa mas não abrem mão de continuar exercendo o poder e de comandar o seu dia a dia. Quem sofre com isso são os profissionais contratados para realizar a mudança. Fica praticamente impossível implantar as alterações que obrigatoriamente vão mexer com pessoas e forma de trabalhar já bastante enraizada na empresa.
Sua tarefa é muito difícil. Se você não conseguir conscientizar a direção da empresa para aceitar e promover as mudanças que precisam ser feitas é melhor procurar uma outra empresa para trabalhar. Não existe nenhum problema em não se adaptar a ambientes desorganizados, pelo contrário, a maioria das empresas procuram ser organizadas. Trabalhar numa empresa desorganizada por um determinado período de tempo, não tem problema, desde que exista a perspectiva de organizá-la.
( Iônio Melo da Talent Solution )
Houve uma mudança na empresa que atuo. Um novo grupo irá gerir a organização. Na gestão anterior haviam práticas ineficientes e ultrapassadas além de alto grau de incompetência e verticalização hierárquica, que comprometiam o trabalho de alguns setores. Tomei a ousada iniciativa de elaborar uma análise/plano de marketing apontando algumas falhas da gestão antiga, passando por cima da atual gestão, entregando esse relatório ao novo responsável, com a intenção de colaborar com a empresa. Gostaria de saber se minha conduta foi inadequada, ou se um bom profissional tomaria a mesma atitude sem haver considerações de caráter pessoal, e sim, absolutamente profissionais. Lembrando que essa iniciativa só foi tomada pela postura da chefia que não oferece abertura para uma aproximação visando resultados.
Obrigado. Philipe
Interessante a sua colocação. Se a empresa foi comprada é sinal que quem a comprou é melhor ou, pelo menos, tinha recursos para tal. Não temos dados para avaliar o nível de lealdade e relacionamento que você tem ou tinha com sua atual chefia (antiga), se pediu licença para fazer isso ou “fez pelas costas”. Uma situação como essa requer coragem e posicionamento. Porém, você fez em sigilo. É uma situação delicada, mas a decisão já foi tomada. Estas situações e/ou decisões compõem valores que cada um carrega e você agiu com as ferramentas que tinha à mão. Portanto, terá que viver com a decisão. Quem somos nós para fazer um julgamento de valor? Você, de alguma forma, já causou uma situação constrangedora. Por que o chefe atual não pediu para a equipe apresentar algo para a nova gestão, evitando assim este constrangimento? Neste caso vigorou a sobrevivencia da espécie. Se as idéias foram boas, por que não foram implementadas antes da compra? Faltou ambiente? Se fosse para evitar constrangimento, por que não o copiou ou avisou antes? O responsável haveria sido avisado e não ficaria com a impressão de ter essa decisão “pelas costas”. Algo para pensar e refletir.
(Jeffrey Abrahams, sócio-diretor da Abrahams Executive Search)
Tenho enfrentado alguns problemas com relação ao meu perfil. Tenho 25 anos e sempre trabalhei na área de TI, comecei como técnico e depois foi chamado para a Gerência de Contas Comerciais. Gostei e me apaixonei pela coisa. Desde então tenho tido excelentes oportunidades na área comercial de empresas de TI, que, de acordo com meus últimos recrutadores, apresenta uma carência neste perfil que tenho, ou seja, do cara que entende de TI (área técnica) e também tem capacidade de entender de organizações, processos. No último ano tenho enfrentado recrutadores que criticam muito meu perfil. Tenho sido desafiado a assumir um posto mais técnico que comercial, só que gosto mais do processo comercial. Fiz algumas visitas à psicólogos, pois fiquei preocupado, tenho feito testes e mais testes para saber minha verdadeira vocação. Tenho encontrado resultados nada interessantes para o meu “gosto”. Sou introspectivo, não tenho clientes que são meus amigos e outras características. Todos os clientes que atendo e atendi até hoje estão satisfeitos com minha prestatividade, excelência, bla, bla, bla, mas nenhum deles é amigo pessoal, não me chamam para ir na casa deles, nem nada. Quero uma direção nesse sentido, uma luz, qualquer coisa. Agradeço. Diego
Seus comentários indicam uma certa ambiguidade que precisa ser melhor esclarecida para você mesmo, em primeiro lugar, para que tenha a devida aceitação do seu perfil, como se encaixar, atingir maior potencial de produtividade e evoluir na carreira. Ser introspectivo, analítico e de processos, demonstra uma grande capacidade para análise. Seus clientes devem ficar satisfeitos porque você deve resolver com maestria os desafios. Qual é o problema de se manter na área técnica comercial? Ou na área técnica? Seria necessário entender melhor o seu perfil por meio de um coach empresarial. Psicólogos são necessários e ótimos para atenderem problemas pessoais, psicológicos, psicanalíticos e emocionais. Um bom coach poderá trabalhar junto neste processo. Ele irá trabalhar a sua área profissional, com referência às suas competências e, se for necessário, apoio psicológico. Certos cargos exigem algumas competências chaves para alcançar o sucesso. Seu desafio me parece estar nesta linha.
(Jeffrey Abrahams, sócio-diretor da Abrahams Executive Search
Fui demitido de uma empresa de grande porte depois de 20 anos e agora com 46 anos preciso fazer um redirecionamento de carreira. Como funciona esse processo ? O que preciso fazer para ser recolocado no mercado? Rogerio
Existem inúmeros consultores no mercado que fazem isso. Eles cobrarão para realizar o trabalho, por isso você terá que avaliar com muito critério quem irá escolher.
(Jeffrey Abrahams, sócio-diretor da Abrahams Executive Search)
Trabalhei durante 14 anos em um empresa financeira e há um ano recebi uma proposta de uma multinacional. Aceitei a proposta e durante esse último desenvolvi dois importantes projetos na área de TI. A empresa passou por uma restruturação no último mês e, em virtude disso, não estou confortável em permanecer na empresa. Diante disso, como encontrar um bom headhunter? Como é feita a negociação? Valeria
Muitas pessoas confundem headhunter com recolocação. Headhunter é Consultor de Recrutamento de executivos. As empresas deste setor trabalham com mandatos, isto é, cargos para os quais foram contratados para recrutar. Neste caso, o seu currículo deveria estar no banco de dados das principais empresas de recrutamento. Seu currículo irá para a área de pesquisa destas empresas e, se houver uma posição que preencha o seu perfil, provavelmente será chamada.
(Jeffrey Abrahams, sócio-diretor da Abrahams Executive Search)
Sou formada pela USP e pós graduada pela IBMEC. Tenho 25 anos e atualmente trabalho como gerente de produto jr. Estou em busca de novas oportunidades dentro do setor de bens de consumo. Qual segmento está menos "desacelerado"? Vocês teriam algum contato de um headhunter dentro de bens de consumo? Tati
A maior parte dos headhunters que possuem e/ou atuam em vários segmentos, estão na área de bens de consumo. Normalmente as empresas chamadas Executive Search, isto é, consultorias em Recrutamento, não atendem a profissionais que não estejam em nível executivo. As empresas que anunciam na Você S.A. poderão aproveitar o seu currículo. A melhor alternativa é utilizar seu network no IBMEC ou se inscrever nos sites das próprias empresas. Os produtos da baixa renda têm menos retração, entretando todos estão cortando custos.
(Jeffrey Abrahams, sócio-diretor da Abrahams Executive Search)
Tenho 27 anos e resolvi tarde o meu futuro profissional, estou no 4º anos do curso de economia em uma renomada universidade de São Paulo e possuo um cargo de liderança há 1 ano em um fundação pública com um interessante desafio. Trazer resultados e metas apenas cativando os meus colegas, haja vista que a estabilidade peculiar do funcionalismo público é um ranso que deveria ser mudado no país. O meu objetivo após formado é possuir um bom emprego na iniciativa privada e de preferência em uma multinacional. Gostaria de saber se eu, por me formar com 28 anos, sou uma carta fora do baralho na iniciativa privada. Obrigado. Rafael
De maneira nenhuma! O importante realmente é você se formar. Depois de formado vai contar muito mais a experiência profissional que você possa ter adquirido nos trabalhos que realizou.
Se você quer mesmo no futuro ir para a iniciativa privada e de preferência para uma multinacional, não se esqueça que o domínio do idioma inglês será fundamental.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Sou formado em Gestão e Planejamento de Marketing e Vendas e faço especialização em gestão de Recursos Humanos. Para uma melhor absorção do mercado de trabalho, quais os principais potenciais que desenvolver? Tiago
Pela sua formação me parece que sua intenção é se dedicar às atividades de Marketing e Vendas. Sendo assim, a criatividade, agressividade mercadológica e excelente capacidade de relacionamento, são as principais características que viabilizam o sucesso de profissionais deste segmento. A Gestão em Recursos Humanos será também extremamente útil, contribuindo para que você venha a ocupar funções de maior conteúdo no desenvolvimento de sua carreira profissional.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Gostaria de saber quais as headhunters/consultorias de RH mais indicadas para mim, sou recém-formado em direito e procuro algo como um cargo de advogado júnior. Hoje trabalho como Assistente Jurídico. Alguma sugestão concreta? Bernardo
Procure consultorias de recrutamento que atuem em posições de início de carreira. Existem muitas fazendo este trabalho. Os headhunters trabalham com profissionais mais experientes, com carreira já desenvolvida. Não se limite, entretanto, às consultorias. Envie seu currículo também para os escritórios de advocacia. AÍ TAMBÉM EXISTEM ÓTIMAS OPORTUNIDADES.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Tenho uma pergunta relacionada com o tipo de formacao profissional que o mercado procura. Estou terminado meu doutorado em quimica na Suica e aqui doutor eh visto como um profissional muito interessante para o mercado. Ao final de um curso de doutorado em quimica os profissionais sao absorvidos pelo mercado em diversar areas desde comercial ate pesquisa e desenvolvimento em cargos de responsabilidade (saler manager, team leader, project manager, Lab Head etc). Por que o brasil classifica um profissional doutor como sem experiencia igualando-o a um recem formado? Cabral
Não creio que seja um problema de classificação. O mercado brasileiro sabe bem diferenciar o nível de um PHD para o de um graduado. O que acontece é que na maioria das vezes as empresas com visão imediatista de resultados privilegiam profissionais que já possuam experiência na função a ser preenchida. Encaminhe um CV para os principais escritórios de executive search do país declarando a sua intenção de voltar a trabalhar no mercado brasileiro. Tenho certeza que desta forma você despertará o interesse em conhecê-lo.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Existem empresas no mercado que realizam trabalhos de outplacement, umas mais agressivas que enviam cartas de apresentação e indicação aos Diretores e Presidentes e outras que, de maneira mais tímida e focada, te projetam entre os headhunters.
Na visão dos headhunters, qual a real eficiência dos trabalhos de outplacement, ou seja, esse trabalho aumenta significativamente a possibilidade de recolocação dos executivos? Qual dos dois modelos é mais eficiente? Abraços, Rodrigo
As indicações que recebemos dos consultores das empresas de outplacement são sem dúvida alguma uma fonte muito importante para nós headhunters quando precisamos buscar no mercado um profissional. A apresentação que eles fazem já vem com informações valiosas a respeito do profissional o que facilita muito o nosso trabalho. O fato da apresentação ser feita diretamente aos Diretores e Presidentes ou aos headhunters depende unicamente do grau de relacionamento que os consultores possuem.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Tenho um boa formação profissional, já fiz treinamento no exterior em como paises EUA, Noruega. Atualmente estou em multinacional dinamarquesa, meu objetivo é me tornar gerente industrial, mas o que me deixa preocupado é justamente sobre meu curiculum vitae, já mandei meu currículo para algumas vagas de gerente só que até o devido momento em nenhuma entrevista para esta funções fui chamado. O que devo fazer para obter sucesso em meu objetivo? Paulo Roberto
Sem conhecer melhor a sua experiência profissional fica difícil dizer se você não tem tido retorno destas vagas de gerente porque você ainda não está preparado para ser um gerente ou se outros fatores como mercado e adequação ao perfil profissional são as razões. De qualquer forma o importante é continuar batalhando e se possível fazer um curso gerencial que lhe credencie ao preenchimento destas vagas.As empresas de recolocação podem ajudar sim, através de um coaching de orientação de carreira.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Tenho 29 anos e atuo há um ano como Gerente Administrativo. Percebi que muitas vezes a insegurança dos líderes/gestores está em entender que resultados seus contratantes e quais competências precisam desenvolver. Como vocês vêem esta situação na hora de contratar um talento? Clerence
Quando somos chamados por uma empresa para ajudar na contratação de um profissional o fator crítico que mais levamos em consideração é justamente a identificação do perfil do profissional que vamos procurar no mercado. Você tem razão quando diz que os contratantes, às vezes, não sabem bem que competências e características pessoais são importantes para o profissional conseguir uma performance adequada naquela função. Nosso trabalho consiste também em ajudá-los nesta definição.
(Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Sou deficiente física e busco uma vaga na área na qual estudo que é administração. E o que sempre me ocorre é que geralmente as vagas que são oferecidas são de recepcionista ou telefonista. Gostaria de saber informações sobre mercado. Carla
Carla, conforme você sabe as empresas são obrigadas por legislação a ter nos seus quadros um percentual de profissionais portadores de deficiência física. Entretanto isto não quer dizer que somente vagas de nível operacional são oferecidas. A qualificação profissional é que vai determinar a posição a ser ocupada. Falando de mercado existem sim oportunidades para o desempenho de funções que exijam melhor qualificação. (Iônio Mello, headhunter e diretor executivo da Talent Solution)
Fonte: Você SA