Um dos assuntos mais discutidos dentro das organizações hoje é a Liderança. Após algumas transformações na maneira de se fazer gestão, ampliando o foco que antes estava restrito aos negócios para as pessoas e como elas podem e devem trabalhar, essa figura passou a ser o centro motivador de grandes conquistas, uma vez que é capaz de impulsionar o crescimento de outras pessoas e das empresas em que se encontram. Mas ainda temos que tomar cuidado para não interpretarmos de maneira errada o que vem a ser a liderança e como exercê-la de modo positivo.
Ao longo dos anos instituem-se, nas maiores empresas do mundo, políticas de governança baseadas em estruturas verticais e sólidas. Isso fazia com que cada pessoa soubesse exatamente o que deveria fazer e quem eram as pessoas responsáveis por dar as ordens. A flexibilidade era muito baixa e os profissionais funcionavam como que em uma grande máquina, cuja velocidade de trabalho era ditada de cima para baixo.
Hoje a situação é muito diferente, as pessoas dentro de uma organização assumem diversos papéis para conseguirem executar com sucesso suas tarefas. A verticalização deu espaço aos organogramas horizontais, que priorizam a intercomunicação entre as diferentes áreas de uma mesma empresa. Os resultados não são mais vistos apenas como fruto da somatória dos bons desempenhos individuais, é preciso que toda uma equipe se motive para conquistar objetivos comuns.
Essa evolução trouxe mudanças em relação à forma de se gerenciar. Antes, se cada um era visto como um componente isolado e responsável apenas por suas atividades, direcionado pela antiga figura do chefe, hoje, esse mesmo indivíduo faz parte de um verdadeiro time, com influência direta nos resultados de todos. Por isso, a figura do profissional centralizador foi substituída pelos líderes, capazes de interagir com uma série de indivíduos, estimulando-os a obter os melhores resultados, da maneira mais colaborativa possível e ainda priorizando o auto-desenvolvimento.
Como saber se posso ser um líder?
Ao contrário do que muitos pensam, exercemos a liderança todos os dias, em maior ou menor escala, dependendo do perfil de cada indivíduo e da situação em que nos encontramos. Diferentemente do que acontecia no passado, esse título não é concedido pela empresa, ou seja, a liderança não representa um cargo, mas, sim, um papel a ser exercido. Isso faz com que você possa liderar independentemente do seu “status”. Desde o mais simples funcionário até o presidente de uma multinacional, todos têm a capacidade de fazer isso. O líder é aquele que facilita aos profissionais da sua equipe brilharem, se desenvolverem constantemente e, principalmente, perceberem a sua importância para o sistema onde estão inseridos.
Por isso, se deseja tornar-se um líder trabalhe muito, pague o preço e desenvolva suas competências. Sejam quais forem suas atribuições, alcance a excelência. Lembre-se que se você conseguir melhorar 1% a cada dia, no final do ano terá atingido um índice de crescimento superior aos 300%. Com certeza isso será reconhecido pelo grupo e, conseqüentemente, pela empresa em que trabalha. Não se deixe guiar apenas pelo “status” e pelo poder que um cargo de liderança pode lhe trazer, já que esse não deve ser o objetivo de um profissional que exerce esse papel. Deseje, sim, ser uma pessoa capaz de realizar transformações em benefício de seus companheiros de trabalho e de sua empresa.
Qual deve ser o foco do trabalho de um líder?
Existem dois grandes focos de trabalho para um líder: nos resultados e nas pessoas. Você pode se perguntar qual é o “melhor”, correto? Bom, nesse caso minha resposta é simples, os dois! Como em outros aspectos de nossa vida, é importante mantermos o equilíbrio para obtermos sucesso. Quando se persegue apenas os resultados, corremos o risco de deixarmos nossa equipe desmotivada e sem a atenção que devem receber. No caso contrário, quando trabalhamos apenas para o bem estar de nossos companheiros de trabalho podemos deixar de atingir nossas metas. Por isso, o líder deve estar atento aos resultados e ao modo como eles estão sendo conquistados. Não podemos ter uma equipe que bate as metas todos os meses, mas que não tem um bom relacionamento ou estão sempre em situações de desgaste emocional. O contrário também não é desejado, um grupo de profissionais muito bem emocionalmente, mas que não gera conquistas e crescimento para a empresa. Portanto, é importante obter resultados através do desenvolvimento da equipe.
Quais competências um líder deve ter?
Acredito que para se tornar um bom líder é preciso desenvolver algumas competências, independentemente do cenário em que você pretende atuar. Por isso, analise como anda trabalhando e reflita sobre os sete pontos que vou descrever abaixo, considerados básicos:
1. Desenvolva a visão de curto, de médio e de longo prazo - O líder precisa ter uma visão de futuro atraente e realista, com parâmetros bem definidos para a questão dos números. Assim, ele poderá inspirar e mobilizar a equipe por meio do compartilhamento de suas expectativas e as formas de alcançá-las;
2. Oriente-se para resultados em equipe - Além de ter uma visão futura bem definida, é necessário criar estratégias que envolvam as pessoas para o alcance de resultados extraordinários. Muitos profissionais em cargo de liderança falham com a equipe por dedicarem a sua atenção apenas com metodologias e números, esquecendo, assim, do desenvolvimento de competências;
3. Tenha senso de realidade - O líder tem que perceber que a equipe, os desafios, a empresa, os clientes e o mercado nunca são e nem serão como ele gostaria que fosse. Portanto, encarar a realidade e fazer não só o que gosta, mas o que é preciso ser feito para o sucesso dos negócios e da equipe é uma característica fundamental para um líder extraordinário e orientado para bons resultados, que permitam crescimentos na área profissional e pessoal;
4. Mantenha-se flexível - A flexibilidade ajuda um líder a fazer o que for preciso para alcançar os resultados esperados. Caso seja preciso mudar de rumo, treinar a equipe de uma forma diferenciada, ou até mesmo, colocar a mão na massa para solucionar um problema, ele terá que fazer. Estar preparado para modificar o caminho até o destino final é essencial;
5. Reconheça a equipe – O verdadeiro segredo de uma equipe de sucesso é a forma e a freqüência com que um líder fornece feedbacks positivos. Uma dica para fortalecer o comprometimento da equipe está em agendar reuniões quinzenais para parabenizar a equipe e comemorar os resultados mais importantes do período;
6. Conheça a si mesmo - Muitos líderes frustram-se por não conhecerem o perfil das pessoas que formam sua equipe, mas antes é preciso buscar o auto-conhecimento. Aconselho a todo líder passar por programas de coaching, terapias, treinamentos, entre outros. Quando um líder conhece seu ponto fraco ele pode transformá-lo em ponto forte ou até mesmo contratar um braço direito para suprir sua necessidade, o grande desafio é que muitos não se permitem enxergar esses pontos a serem trabalhados;
7. Assuma a responsabilidade - Aconteça o que acontecer, o líder tem que assumir a responsabilidade pelos resultados. No momento de sucesso o líder deve parabenizar a equipe por esta conquista e em um eventual fracasso ele deve instigar a todos a pensarem em possíveis aprendizados com aquela situação.
Autor: Carlos Cruz - site: www.carloscruz.com.br
Carlos Cruz atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP TREINAMENTOS & CONSULTORIA.
Liderança: Um papel a ser exercido, não um cargo
Liderança faz a Diferença
Para ser sincero, liderança não é uma coisa fácil de ser aprendida, mas por que vale tanto a pena? Afinal, ainda que se tornar um líder melhor gere benefícios, também exige grande esforço. A liderança requer muito das pessoas que desejam desenvolvê-la. É exigente e complexa. Entenda o que estou querendo dizer:
♦ Liderança é a disposição de assumir riscos.
♦ Liderança é o desejo apaixonado de fazer a diferença.
♦ Liderança é se sentir incomodado com a realidade.
♦ Liderança é assumir responsabilidades enquanto outros inventam justificativas.
♦ Liderança é enxergar as possibilidades de uma situação enquanto outros só conseguem ver as dificuldades.
♦ Liderança é a disposição de se destacar no meio da multidão.
♦ Liderança é abrir a mente e o coração.
♦ Liderança é a capacidade de subjugar o ego em beneficio daquilo que é melhor.
♦ Liderança é evocar em quem nos ouve a capacidade de sonhar.
♦ Liderança é inspirar outras pessoas com uma visão clara da contribuição que elas podem oferecer.
♦ Liderança é o poder de potencializar muitas vidas.
♦ Liderança é falar com o coração ao coração dos liderados.
♦ Liderança é a integração do coração, da mente e da alma.
♦ Liderança é a capacidade de se importar com os outros e, ao fazer isso, liberar as idéias, a energia e a capacidade dessas pessoas.
♦ Liderança é o sonho transformado em realidade.
♦ Liderança é acima de tudo, coragem.
Se essas reflexões sobre a liderança aceleram sua pulsação e mexem com o seu coração, aprender mais sobre esse assunto fará uma grande diferença em sua vida, e por sua vez você será capaz de fazer uma grande diferença na vida de outras pessoas.
Por: John Maxwell.
Comece Agora
Com 6 anos, Stone vendia jornais nas ruas de Chicago, para ajudar a sua mãe, viúva, com o pagamento do aluguel. Quando tinha 13 anos, já tinha sua própria banca de jornais. Depois, com 100 dólares economizados, com muito esforço, fundou o que se converteria em um império de seguros multimilionário, em dólares.
Sua própria história - de pobre a rico - convenceu-o de que, com uma atitude mental positiva, qualquer um podia converter-se em bem-sucedido. A fórmula que ele compartilhou conosco esse dia não dava capacidade à demora: “Quando você acordar de manhã, comece com uma frase, “faça-o agora, faça-o agora, faça-o agora, faça-o agora,” disse, acrescentando que deveríamos repetir essas duas palavras 50 vezes na manhã e 50 vezes antes de ir à cama.
A mensagem que ele quis deixar em nossas mentes era singela: se você quer ser bem-sucedido, não o deixe para amanhã. Faça-o agora mesmo.
Stone, que morreu em 2002 com 100 anos, foi um excelente exemplo do poder de começar. Ele não permitiu que obstáculos significantes o dissuadissem de converter-se em bem-sucedido, pois ele entendeu que a viagem das mil milhas realmente começa com um passo.
Eu não sei o que você necessita para começar. Pode ser que seja um programa MBA (Master in Business Administration), um curso para aprender outro idioma, um programa de liderança, um regime de exercícios, uma nova maneira de dirigir as reuniões, atualizar seus processos de contratação ou a busca de um novo emprego. Não importa o que seja. Somente comece agora.
Se você ainda está duvidando, me permita lhe dar mais três razões do por que você deve começar agora:
1- Comece agora porque hoje é importante:
A frase – hoje é importante – não é somente o título de meu livro mais recente. Representa uma profunda convicção que tenho para tomar emprestado uma linha de Benjamim Franklin, “Um hoje vale duas manhãs.” Isto é o que eu acredito. A maioria das pessoas – incluindo muitos líderes – exagera o ontem, subestimam o amanhã e o hoje. O fato é que os “bons velhos tempos” nunca foram tão bons como nós os recordamos, e o amanhã, freqüentemente, não é tão produtivo como nós pensamos que será. Hoje é o dia que importa, o dia com o potencial maior para o lucro.
2- Comece agora e remova a maior barreira de seu êxito:
Sabe você qual é essa barreira? É do que W. Clement Stone nos advertiu: Demorar . Qualquer um que presume a respeito do que vai fazer amanhã provavelmente fez o mesmo ontem. Meu amigo Dick Biggs fez um profundo comentário, um dia enquanto almoçávamos juntos: “John”, afirmou. “Permita-me dizer qual é a brecha maior. É aquela que está entre saber e fazer”, complementou. Isso é tão certo.
3 - Comece agora porque é a porta aberta para a oportunidade:
O trabalho que nunca começou é o que se leva mais tempo em terminar. Deixe-me dizer algo: você não pode ganhar, se você não começar. Você deve passar pela porta da oportunidade quando esta se abre para você, porque você não sabe quanto tempo vai permanecer aberta ou se voltará a abrir. Eu gosto desta declaração da Karen Lamb: “dentro de um ano você pudesse desejar o ter começado hoje.” Essas são palavras fortes de advertência, especialmente para as pessoas que estão relutantes. Começando pelo fato de estarem cômodas com sua condição, assim, temem seu fracasso ou não querem iniciar o esforço.
Isto ressalta um problema que se sobressai no mercado do século XXI: nós queremos o reconhecimento do êxito sem antes pagar seu preço. Infelizmente, como afirmou Seth Godin, autor do Purple Cow e Permission Marketing, no exemplar do Fast Company, em maio do 2003: “você não pode ter um sem o outro.”
“Você não ganha uma medalha olímpica de ouro, com poucas semanas de treinamento intensivo,” escreveu Godin. “As coisas não se dão da noite para o dia. Todas as grandes companhias, todas as grandes marcas, todas as grandes carreiras foram construídas exatamente da mesma maneira: pouco a pouco, passo a passo.”
Em outras palavras, não existe uma solução mágica para o êxito. Mas se houver um primeiro passo, ele é o começar. Não amanhã, mas hoje. Não a próxima semana, mas é agora.
Anne Frank disse: “que maravilhoso é que não precisemos esperar um só minuto para começar a melhorar a nós mesmos e nosso mundo.”
Comece a melhorar-se hoje, e o resto será história.
Por: John Maxwell
Fonte: Lidere
Liderança: Estilos diferentes para liderados diferentes
Cada vez mais me convenço de que nós, gestores, não podemos utilizar apenas o nosso estilo de liderança predominante, mas sim navegar pelos sete estilos existentes, em função do nível de maturidade de nossos liderados e dos contextos que enfrentamos.
São identificados hoje sete modos de liderar: diretivo, participativo, modelador, autoritário, afetivo, coach e visionário. Normalmente nos apossamos de um deles e o utilizamos para todos os funcionários , sem identificar qual estilo seria mais apropriado para conduzir e motivá-los individualmente. Peguemos como exemplo o líder modelador. Este estilo, como o próprio nome diz, modela seu funcionário, isto é, determina “o que” ele deve fazer e “como” deve fazer, detalhando passo-a-passo as atividades necessárias para alcançar o seu objetivo. Essa forma de liderar é adequada quando o liderado possui baixa ou média competência, pois o líder não pode permitir falhas na realização do projeto. Já para um liderado com alta competência, esse estilo é perigoso, pois não permite que ele participe, crie ou dê opiniões para a solução do problema ou evolução do projeto. Com o tempo, o funcionário ficará desmotivado, pois não lhe é permitido contribuir com suas idéias. Para colaboradores de alta competência, os estilos ideais são o participativo ( solicita que o funcionário participe do “como” ) ou o diretivo ( determina-se o objetivo a cumprir e o funcionário desenvolve seu modo de proceder, empregando sua competência ).
Vejamos um caso inverso, isto é, de um líder que aplica o estilo diretivo ( determina apenas o que deve fazer, não explicando o “como” ) para um funcionário de baixa / média competência. É fato que este liderado não possui conhecimentos suficientes para elaborar um plano de ação para atingir o objetivo de seu gestor ou da empresa, portanto corre-se um grande risco da tarefa não ser executada de forma assertiva. Nesse caso, o estilo modelador seria mais apropriado, pois o líder especifica os detalhes para a execução das atividades.
Até mesmo estilos autoritário e afetivo são importantes pontualmente, principalmente em contextos de crise, pois não há tempo para discutir soluções. Lembro-me do presidente de uma empresa que recebeu do diretor de logística, a notícia de que não conseguiria carregar todos os caminhões para a entrega de um pedido muito importante. O presidente ordenou de forma arbitrária que todos os gerentes e diretores fossem ao armazém, arregaçassem as mangas e ajudassem a carregar as carretas. O pedido foi entregue e a empresa, consolidada como fornecedor efetivo daquele produto, isto é, de forma autoritária e pontual o presidente atendeu a um pedido importante para a companhia
A sensação do momento é o estilo coach, no qual o líder desenvolve em seus liderados as competências necessárias para alcançarem patamares mais elevados de excelência em suas atividades. Não há dúvida de que esse estilo é importante e necessário para desenvolvermos nossas equipes, mas até ele pode ser prejudicial se não aplicado na dose certa, pois pode fazer com que o líder se distancie das atividades do dia-a-dia e deixe de obter resultados a curto e médio prazos.
O gestor não deve ser líder e sim estar líder, aplicando os sete estilos pontualmente de acordo com o nível de maturidade de seu liderado ( competência e comprometimento ) ou com contexto existente ( normal ou de crise ). Como vimos, nossos funcionários são diferentes, de modo que é necessário aplicarmos estilos diferentes para alcançarmos patamares de excelência mais elevados.
Autor:Ricardo Piovan - Consultor Organizacional - e-mail: ricardo.piovan@portalfox.com.br Fonte: Portalfox
A gestão do tempo
A sociedade do conhecimento e a evolução do sistema de trabalho colocaram a mulher em posição igual ou superior aos homens, onde não mais a força, mas sim sua sabedoria, habilidades e competências agora fazem a diferença. Para a infelicidade de muitos machistas (sim, eles existem!) a mulher assumiu um papel de destaque em nosso tempo.
Quando comecei a trabalhar com gestão do tempo e produtiva, a maioria das perguntas e contatos eram feitos por homens. Hoje, esse quadro mudou. Cerca de 70% das dúvidas que recebo semanalmente são de mulheres. E a maioria delas está estressada, sem tempo e com excesso de funções sob sua responsabilidade.
Uma vez recebi um e-mail de uma advogada, mãe de dois filhos, casada, que me fez uma pergunta interessante: "Como posso voltar a ter tempo de ser mulher? Preciso abdicar do que sou hoje para ser essa pessoa?". A indagação dela veio por conta da vida atribulada (casa, trabalho, filhos, marido) e da sensação de que não exercia bem todos os seus papéis.
Esse é o tipo de reclamação que tenho ouvido com frequência. Minha análise é de que a mulher de hoje não tem tempo mesmo de ser mulher! Além disso, ela se cobra demais por não conseguir espaço para se dedicar à casa, aos filhos, à beleza, ao casamento, à carreira e às amigas. O homem sem tempo também tem consciência disso, mas a cobrança pessoal é muito menor, sendo que, em alguns casos, isso nem existe.
Pensando nestas questões, proponho uma análise: a tríade do tempo das mulheres. Lembrando que a tríade é a metodologia mais adequada para divisão do tempo, metodologia que uso em meu trabalho para estabelecer quais atividades são urgentes, quais são importantes e circunstanciais.
O resultado da média dos testes realizados - com mulheres na faixa dos 35 anos, em atividade profissional - mostrou que a composição da tríade, em média, é de 48% do tempo dedicado às questões urgentes; apenas 28% às coisas importantes e 24% às circunstanciais.
Esse resultado retrata a mulher que descrevi acima. Ela foca grande parte do seu dia nos problemas, com urgências do trabalho, da casa, dos filhos e do marido. Contudo, apesar da cobrança, ela ainda consegue ter tempo para cuidar de coisas importantes na sua vida, sendo que as tarefas supérfluas e circunstanciais ficam em segundo plano.
No caso dos homens, existe um equilíbrio maior entre as urgências e as circunstâncias, deixando o importante em segundo plano. O homem gasta mais tempo com conversas paralelas, chope com os amigos e festas sociais. As mulheres, por outro lado, têm um senso de maternidade e responsabilidade mais destacado. Isso mostra que aquela teoria de que, diferente do que se fala sobre o universo feminino, o homem gosta de fofocar mais que as mulheres pode ser verdade. Enquanto eles perdem tempo com coisas sem sentido, a mulher precisa usar seu tempo em coisas mais essenciais.
Autor:Christian Barbosa é especialista em administração de tempo e produtividade, ministra treinamentos e palestras para as maiores empresas do país e da Fortune 100. Site: www.triadedotempo.com.br e www.maistempo.com.br
Uma boa liderança é a chave para o sucesso
Os bons resultados de uma empresa começam com uma boa liderança. Esta é a fórmula que a Disney utiliza para obter sucesso em seus negócios. No livro Criando Magia, da editora Sextante, Lee Cockerell, 65 anos, explica como é possível usar as dez estratégias da Disney para se tornar um líder melhor e, consequentemente, fortalecer os resultados da sua empresa. Cockerell foi vice-presidente executivo responsável pelas operações do Walt Disney Resort por mais de dez anos. Hoje, ele faz parte do Disney Institute e ministra palestras sobre liderança e desenvolvimento profissional. O executivo fez faculdade de hotelaria, mas só por dois anos. Abandonou a graduação e serviu o exército dos Estados Unidos, onde trabalhou na cozinha. Lá, ele aprendeu lições de liderança e conheceu o que hoje é seu hobby: a culinária. Confira entrevista com o autor. Por que decidiu dividir a estratégia de negócios da Disney? É possível aplicar as estratégias contadas no livro em pequenas e médias empresas? Os líderes que aprendem a estratégia estão conseguindo aplicá-las? Na segunda estratégia do livro, o sr. fala da importância de “pensar fora da caixa”. O que fazer para incentivar este comportamento e evitar que os funcionários se sintam intimidados? Pensando nos personagens da Disney, quem um líder nunca deve ser? E qual deles é o maior exemplo de liderança? Fonte: PEGN |
As 10 características dos grandes líderes
Muita gente acha que para ser um grande líder é preciso nascer com as características certas. Mas muitos estudos já foram feitos e provam o contrário: liderança pode ser aprendida!
Algumas pessoas têm, sim, mais facilidade e agem naturalmente da maneira certa. Outras precisam de um pouco mais de estudo e prática, mas são capazes de alcançar o sucesso em um cargo de liderança.
Quando falamos de liderança, uma coisa é certa: é preciso agir da maneira correta para inspirar, motivar e conseguir os melhores resultados da sua equipe. E para isso é preciso que você esteja constantemente aprimorando suas habilidades de líder.
Leia as dez características de um grande líder, identificadas por Brian Azar. Quantas delas você já tem desenvolvidas? Quantas ainda precisam de uma atenção especial? Lembre-se: para uma organização ter resultados excepcionais, é preciso ter líderes excepcionais que construam equipes também excepcionais.1. GRANDES LÍDERES COMETEM ERROS E SE RESPONSABILIZAM POR ELE
Ser um grande líder não significa que você não possa cometer erros. Mas sim que você precisa se responsabilizar por eles e rapidamente começar a resolvê-los (ao invés de culpar o primeiro que aparece). Além disso, um grande líder aprende constantemente com esses erros, garantindo que não aconteçam novamente, atrasando a evolução da empresa.2. GRANDES LÍDERES CONSEGUEM FICAR “NEUTROS”Grandes líderes aprendem a ter controle sobre suas emoções, principalmente de nervosismo. Eles não passam insegurança, não intimidam e não tentam controlar os outros. Pelo contrário: agem como pacificadores e neutralizadores. Ao invés de aguçar, acalmam e tranquilizam.
3. GRANDES LÍDERES NÃO EXTERNALIZAM SEUS PROBLEMAS
Um líder comum, muitas vezes, estressa sua equipe com os seus problemas. Um exemplo típico: os diretores da empresa se reúnem com os gerentes para expor uma situação financeira difícil e pedem colaboração. Muitos líderes voltam correndo para as suas salas e na primeira oportunidade, reúnem a equipe para dizer que a empresa irá passar por um momento difícil, para todos se prepararem para a crise. Como você espera que a equipe trabalhe de uma maneira melhor depois disso? Grandes líderes não expõem todos os problemas (nem da empresa, nem os pessoais) para suas equipes. Muito pelo contrário. É quase que um trabalho de pai e mãe: eles tentam poupar emoções negativas e deixar os problemas de lado. A equipe deve estar focada em vender mais, em produzir melhores resultados. Deve estar focada em soluções, e não em problemas.
4. GRANDES LÍDERES TÊM NÍVEIS ALTOS DE PACIÊNCIA E COMPREENSÃO
Grandes líderes permitem que os outros sejam expressivos em suas opiniões e voltados para desafios e oportunidades. Eles sabem que isso ajuda a manter a diversão e a paixão de seus funcionários pelo trabalho. Grandes líderes não estão ocupados demais para ouvir sua equipe. E sabem entender as necessidades, desejos e expectativas de cada um.
5. GRANDES LÍDERES PRODUZEM GRANDES LÍDERES
Líderes excelentes não se sentem ameaçados sem ter o poder e o controle total de uma situação. Eles sabem que não têm a resposta para tudo e nem precisam ter. Eles sabem como construir e incentivar outros líderes sem medo da competição ou da perda de controle. Excelentes profissionais não temem que seus lugares sejam ocupados, pois sabem que há espaço para mais gente excelente. E quanto mais melhor, pois todo mundo ganha.
6. GRANDES LÍDERES DELEGAM E SABEM QUANDO “SOLTAR”
Grandes líderes se rodeiam de pessoas que têm talentos diferentes, habilidades, estilos de comunicação e diferentes jeitos de pensar. Essas diferenças incentivam a liberdade de expressão, a criatividade, a diversidade e a mudança.
7. GRANDES LÍDERES TÊM UM ALTO SENSO DE PROPÓSITO
Eles realmente querem incentivar e servir, ao invés de controlar e mandar nos outros. Eles acreditam em um ambiente de trabalho feliz, saudável e produtivo, onde possam ser um recurso valioso capaz de fazer outros profissionais crescerem, e se tornarem o melhor que eles podem ser.8. GRANDES LÍDERES RECONHECEM E ACONSELHAM SEUS FUNCIONÁRIOS CONSTANTEMENTEGrandes líderes dedicam tempo para conversar individualmente com cada membro de sua equipe. Não somente sobre as funções a serem bem desempenhadas, mas também sobre quem eles são e como ajudam uns aos outros dentro da empresa. Grandes líderes sabem o valor e os benefícios de reconhecer sua equipe de diferentes maneiras.
9. GRANDES LÍDERES TÊM INTELIGENCIA EMOCIONAL
Grandes líderes conhecem a personalidade e as habilidades necessárias para liderar, inspirar, treinar e dirigir as pessoas e suas empresas para o próximo nível. Eles usam inteligência emocional que permite serem assertivos e conseguirem seus objetivos de maneira mais eficiente.
10. GRANDES LÍDERES SÃO AUTÊNTICOS E HONESTOS
Grandes líderes sabem o impacto e o valor da honestidade e da autenticidade. Eles estão 100% envolvidos com coração, mente e alma. Eles querem fazer uma diferença positiva com sua equipe, sua empresa, seus clientes, seus produtos etc. Eles acreditam em parcerias e alianças com alta qualidade, excelentes pessoas trabalhando juntas para criar relações “ganha-ganha”.
Veja que para ser um grande líder, não é preciso grandes atos de heroísmo. Nem é preciso mágica ou milagres. Basta que você esteja comprometido com você, com sua profissão, com sua equipe e com sua empresa. E que seu objetivo seja, acima de tudo, ajudar cada um a ser melhor.
Com estas 10 características, você pode agora analisar quais precisam ser mais desenvolvidas. Lembre-se: o poder de ser um grande líder está, acima de tudo, em suas mãos.
Autor:
Raúl Candeloro
Raúl Candeloro é palestrante e editor das revistas VendaMais®, Motivação® e Liderança®, além de autor dos livros Venda Mais, Correndo Pro Abraço e Criatividade em Vendas. Formado em Administração de Empresas e mestre e empreendedorismo pelo Babson College, é responsável pelo portal www.vendamais.com.br. E-mail: raul@vendamais.com.br - Fonte: www.administradores.com.br
O ibope da Rádio Peão
Quem nunca deu ouvidos à rádio peão que atire a primeira pedra. Agora, cuidado. Muitas vezes ela é só um meio de propagação de fofoca. "A rádio peão pode gerar prejuízos, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho", diz Eliane Aere, 42 anos, diretora de RH da Ticket e que comanda 250 pessoas. Veja a seguir o que Eliane, que tem de lidar diariamente com a rádio peão, pensa em relação ao assunto:
Como um executivo (de qualquer área) pode usar a rádio peão a seu favor?A rádio peão existe em qualquer empresa. Ela deve ser usada para transformar o ambiente de trabalho o mais agradável possível. Sabendo que ela existe, o executivo deve conhecer quem são os formadores de opinião, quais as "pautas" mais abordadas e como ele deve utilizar a ferramenta a seu favor, como sua aliada. A rádio peão é um canal não-oficial e oficioso. A empresa que consegue se equilibrar na comunicação não terá a rádio peão como uma dor de cabeça. Será apenas uma manifestação natural e que jamais será extinta, pois é um processo humano se comunicar, interagir, comentar, concordar ou discordar de ações, palavras e atitudes.
E como os funcionários de um modo geral podem usar a rádio peão?O funcionário precisa estar atento às notícias veiculadas pela rádio peão. Muitas vezes ele precisa checar se a informação divulgada é verdadeira ou não. O rumor atende ao que chamamos a uma condição natural do ser humano de querer saber o que está acontecendo e procurar meios para sua segurança. Já cansei de ver pessoas com crises profundas, estresse e sintomas péssimos de saúde por ouvirem notícias que não eram verdadeiras. A rádio peão pode gerar prejuízos para a empresa, porque dá mais atenção à fofoca do que ao trabalho. E a solução para combater a fofoca parece simples: ser mais rápido do que ela, com uma comunicação interna eficiente e que tenha foco no trabalho.
A rádio peão atrapalha o trabalho do RH?Quando se fala em comunicação interna se fala em compromisso, comprometimento. Nisso não podemos deixar de comentar sobre o papel das chefias e gerências no processo. Elas são partes fundamentais e devem ser os primeiros a se preocuparem com a comunicação interna, não deixando a responsabilidade apenas a cargo do RH. A responsabilidade é de todos. Comunicar, clara e indistintamente, é uma obrigação da empresa, pois assim pode tornar seus colaboradores comprometidos e engajados no objetivo da empresa. Até porque hoje, no mundo dos negócios, a palavra parceria é fundamental.Autora : Anne Dias - Fonte: Portal Voce S.A. - Editora Abril